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Faculdades perdem vagas

Duas instituições do Estado tiveram corte de vagas em cursos por receber conceito insatisfatório em avaliação do MEC

 

Do JC Online

Duas faculdades pernambucanas estão na lista de instituições de ensino que tiveram corte de vagas em cursos superiores da área de saúde. As unidades obtiveram conceito insatisfatório na avaliação nacional do Ministério da Educação (MEC) de 2010. A relação foi publicada, nesta terça-feira, através de medida cautelar, no Diário Oficial da União. A unidade da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) do Recife teve 130 das 434 vagas do curso de enfermagem suspensas. Já as Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (Faintvisa), na Zona da Mata, perderam 20 das 100 vagas de farmácia. As duas instituições tiveram, segundo o MEC, nota 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que afere a qualidade da oferta do ensino em uma escala que vai de 0 a 5 – a nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.
Em todo o Brasil, 148 faculdades de 24 Estados que tiveram conceitos 1 ou 2 sofreram corte nos cursos de enfermagem, odontologia e farmácia, totalizando a suspensão de 3.968 vagas. O corte faz parte do processo de supervisão pelo qual passarão esses cursos em função dos resultados considerados insuficientes. A maior redução foi na área de enfermagem: menos 2.572 vagas. Vinte cursos de odontologia foram afetados totalizando uma redução de 307 vagas. Em farmácia, as medidas atingem 40 graduações e reduzem 1.107 vagas. O percentual de vagas suspensas variou de 20% a 65% da oferta original dependendo da nota alcançada pelo curso.
No caso da Universo do Recife, o corte representou quase 30% das vagas oferecidas anualmente na graduação de enfermagem. No caso da Faintvisa, 20% das vagas de farmácia foram suspensas pelo MEC. O ministério pretende suspender, até o fim do ano, 50 mil vagas em graduações nas áreas de saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Na avaliação do ano passado, 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2.
As instituições de ensino terão o prazo de um ano para cumprir um termo de saneamento de deficiências e melhorar a qualidade da oferta. Após esse período, o MEC faz uma nova avaliação para verificar o cumprimento das exigências. Os cursos sob supervisão que estejam com pedidos de recredenciamento em tramitação no ministério terão os processos suspensos enquanto durar a medida cautelar.

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