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UNE,UBES E ANPG ENTREGAM CARTA DE REINVIDICAÇÕES A MERCADANTE

Entidades estudantis são recebidas pelo novo ministro da Educação logo no primeiro dia útil de gestão
No primeiro dia útil de gestão a frente da nova pasta, Aloizio Mercadante recebeu o movimento estudantil brasileiro, representado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós- Graduandos (ANPG), para discutir propostas de impacto na educação do Brasil. Esse foi o único compromisso de Mercadante fora do ministério nesta última quarta-feira (25). A agenda foi pautada por reuniões internas para organizar a mudança de cargo e preparar a gestão que tem um dos maiores orçamentos do Governo Federal.
A reunião começou com a entrega de uma carta assinada pelas três entidades com 17 pontos de reivindicação. Entre as propostas elencadas, além de melhorias em programas e exames, como o ProUni, o Reuni, o Enem, o novo FIES, o PRONATEC e outros projetos, constam iniciativas que possam consolidar uma política educacional ainda mais democrática, sólida e justa, que passam desde um novo plano mais ousado de reestruturação das universidades federais até a regulamentação da qualidade do ensino superior privado.
De todas as reivindicações, lidas e analisadas uma por uma, a que Mercadante foi mais enfático diz respeito a uma parceria que quer construir com as entidades estudantis para erradicar o analfabetismo. O programa seria protagonizado por estudantes de todo país com o método de difundir o conhecimento das universidades para a população.
Mercadante assegurou que a carta será revista e avaliada por todos membros da pasta e garantiu cuidado especial em relação aos números que as entidades travam batalha já há algum tempo: a aplicação de, pelo menos, 10% do PIB brasileiro diretamente no setor e também a destinação de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal exclusivamente para a educação, ciência, tecnologia e inovação.

UNE, UBES e ANPG JUNTAS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

O presidente da UNE, Daniel Iliescu, destacou o gesto de Mercadante em valorizar a opinião do movimento estudantil logo no primeiro dia de gestão. Ele acredita que o novo ministro fará um bom trabalho a frente da pasta, visto que conhece a necessidade brasileira na área e já se mostrou convencido da importância da educação para o desenvolvimento nacional.
“O fato do ministro ter discutido as reivindicações ponto por ponto nos agradou muito, pois demonstra que leva a sério o movimento estudantil e pretende dar retorno em cada pauta analisada. Esse é o tratamento que exigimos e a expectativa é de conseguir contribuir com muita pressão nas ruas do Brasil para que de fato a educação possa avançar”, analisou.
Outro ponto enrijecido pelo presidente da UNE diz respeito a indignação das entidades perante o pagamento da dívida pública: “Não toleramos que esse pagamento seja superior aos investimentos na educação e que os juros reais praticados no país, os mais altos do mundo, provoquem um repuxo em nosso desenvolvimento. Mesmo em um cenário de crise, diante da perspectiva de apertos financeiros, a educação deve ser preservada”.
Atualmente, o movimento estudantil brasileiro se mobiliza por todo o Brasil para que as conquistas do crescimento econômico brasileiro nos últimos anos sejam, de fato, revertidas em investimentos na sua estrutura educacional. “Não nos agrada que o Brasil seja a sexta economia do mundo e possua ainda índices tão negativos. Precisamos atacar gargalos da educação básica e mexer, impreterivelmente, nas estruturas do ensino fundamental e médio do Brasil”, ressaltou Manuela Braga, presidente da UBES, que também estava na reunião.
A presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, pautou ainda como prioridade uma política de valorização das bolsas de pesquisa como parte de uma necessária ação sistemática de fomento à pesquisa, “elemento fundamental ao desenvolvimento de qualquer país”, como ela mesmo avalia. Elisangela lembrou o ministro que o reajuste do valor das bolsas de mestrado e doutorado, há mais de quatro anos congelado, deve ser analisado.
“Com bolsas valorizadas, política de financiamento de C&T mais robusta e um PNPG afinado com uma concepção de desenvolvimento que garanta soberania e justiça social, podemos contribuir no desenho de um projeto ousado de país”, concluiu.
Patricia Blumberg

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