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Cientistas dão os primeiros passos para criar telas que não ficam manchadas
Cientistas dão os primeiros passos para criar telas que não ficam manchadas
Tecnologia usa dióxido de titânio para eliminar micro-organismos que causam
as manchas deixadas pelos dedos em displays.
(Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock) |
Uma reclamação comum entre os donos de smartphones e tablets é a constante presença de manchas de dedos na tela. De acordo com o site Mashable, isso deve acabar graças a uma pesquisa feita por cientistas da Fraunhofer Institute for Interfacial Engineering and Biotechnology, na Alemanha.
A tecnologia consiste no uso do dióxido de titânio (uma substância amplamente encontrada em filtros solares, corantes alimentícios, cosméticos e tintas) como um meio de eliminar os micro-organismos e a camada de “sujeira” que eles deixam na superfície em que ficam – o que acaba formando as manchas que vemos no display.
Como funciona
Quando as moléculas de dióxido de titânio são expostas à luz solar, elas iniciam uma reação química que gera radicais livres, os quais penetram nas paredes celulares das bactérias e fungos, danificando o seu DNA.Para testar como esse componente químico funciona fora dos laboratórios, a equipe de pesquisadores revestiu algumas cadeiras de plástico (aquelas usadas em jardim) com o dióxido de titânio e deixou outras amostras sem qualquer proteção.
Ao longo de dois anos, os cientistas borrifaram uma mistura de bactérias, musgos, algas e fungos sobre ambos os grupos de assentos e o deixaram ao ar livre. O resultado foi que as cadeiras não protegidas reuniram uma camada de sujeira difícil de ser limpada, enquanto os assentos com dióxido de titânio permaneceram com o aspecto limpo e branco.
Novas pesquisas
Agora, os engenheiros trabalham no desenvolvimento de tintas dotadas dessa substância para paredes exteriores e em revestimentos de dióxido de titânio para vidros – que poderiam ser usados em dispositivos com telas sensíveis ao toque.Contudo, essa tecnologia ainda tem alguns inconvenientes, como a necessidade de permanecer pelo menos uma hora sob a luz solar para ser ativada. Embora ainda tenha suas limitações, a técnica tem um grande potencial de mercado caso seja aprimorada.
Fonte: Mashable
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