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Casarões podem virar obstáculos aos viadutos da Agamenon Magalhães

Um dos casarões considerado Imóvel Especial de Preservação (IEP).
 Fotos: Priscilla Buhr/JC Imagem
Do JC

Dois casarões considerados pela Prefeitura do Recife como Imóveis Especiais de Preservação (IEP) poderão virar obstáculo para a construção dos viadutos da Agamenon Magalhães ou, ao menos, dificultar a execução do projeto. A denúncia foi feita à Promotoria de Urbanismo do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que está checando junto aos órgãos competentes se há limitações para a execução das obras na área.
Os dois IEPs ficam localizados na Avenida Rui Barbosa, respectivamente nos números 1599 e 1397, bem perto da Avenida Agamenon Magalhães, e poderiam ter a visualização afetada pelo elevado que o Estado pretende construir na Rui Barbosa, sentido subúrbio-Centro. Um dos casarões teria sido construído pelo arquiteto francês Louis-Léger Vauthier, autor dos projetos do Teatro de Santa Isabel e do Mercado de São José. O projeto dos viadutos não prevê a demolição dos imóveis.
“Nós enviamos ofícios ao Iphan e à Fundarpe para saber se os casarões poderiam ser tombados ou estar em fase de tombamento. Sabemos que são IEPs, mas preciso me aprofundar na legislação para saber se há algo que garante a preservação do entorno do imóvel”, explicou o promotor de Urbanismo e um dos que está à frente do inquérito civil público aberto para apurar a construção dos elevados, José Roberto Neto.
O segundo casarão seria uma obra do arquiteto francês Louis Vauthier
A Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural do Recife (DPPC) informou que, dependendo da altura e da distância entre o viaduto e os casarões, o elevado poderá ferir a legislação de IEPs. “Temos que analisar o projeto, até porque não o conheço. Nunca recebi nada sobre ele. Mas a legislação dos IEPs prevê a preservação da ambiência do imóvel”, explicou a diretora da DPPC, Loreno Velozo.

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