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Começa a demolição de casas em área de preservação de Paulista, PE

Construções estavam em reserva de Mata Atlântica no Grande Recife. Algumas estacas 
que demarcavam lotes traziam o nome de PMs. 

Fiscais da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e da Prefeitura de Paulista, no Grande Recife, deram início, nesta sexta-feira (7), à demolição das casas localizadas em uma reserva de Mata Atlântica. 

Com a ajuda de um trator, eles retiraram várias cercas, algumas feitas com estacas de concreto. Entre elas, os fiscais encontraram novas placas, com a identificação de invasores, demarcando os lotes, algumas das quais com nomes de policiais militares.

A área invadida tem 300 hectares e boa parte da Mata Atlântica destruída, para ser transformada em um loteamento irregular. Dentro do local ficam ainda as ruínas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, protegidas por uma lei estadual. De acordo com os registros da prefeitura, as terras pertencem à Companhia de Tecidos Paulista (CTP). Mesmo sendo uma propriedade particular, a Prefeitura pode fazer as demolições, para garantir a preservação do meio ambiente.

O trabalho começou pelas casas que ainda estão sendo construídas. Naquelas em que já há famílias morando, só com decisão judicial. O secretário do Meio Ambiente de Paulista, Alcides Leitão, mostrou documentos que comprovam que a CTP já entrou na justiça com o pedido de reintegração de posse, fundamental para que as casas sejam retiradas.

“É preciso que se leve em consideração o parecer judicial, mesmo que seja área de proteção, porque temos considerar que tem famílias, inclusive crianças, dentro dessas residências”, explicou o secretário.

“A retirada das cercas vai continuar, juntamente com a prefeitura e a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente de Pernambuco (Cipoma). A demanda é enorme e a quantidade de cercas era muito grande, então os trabalhos de remoção e monitoramento vão continuar, para evitar que haja novas ocupações na área”, acrescentou o chefe de fiscalização florestal da CPRH, Thiago Costa.

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), a corregedoria está atenta ao caso dos lotes com nomes de PMs e as investigações serão iniciadas. Ainda segundo a SDS, se o envolvimento dos policiais no loteamento irregular for comprovado, eles responderão disciplinarmente.

Também na tarde desta sexta (7), a juíza substituta da 2ª Vara da Fazenda Pública de Paulista, Ana Carolina Fernandes Paiva, concedeu liminar para que a Companhia de Tecidos Paulista seja reintegrada na posse da propriedade. De acordo com a determinação da justiça, os invasores devem desocupar a área em 48 horas, sob pena de serem retirados à força.

Do G1 PE

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