Assembleia de Deus vai construir novo templo com hotel e edifício garagem na Avenida Mário Melo
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Um templo monumental da Assembleia de Deus, com capacidade para até 24
ou 27 mil pessoas, deverá ser erguido na avenida Jornalista Mário Melo,
no bairro de Santo Amaro, no centro do Recife. O terreno comprado pela
congregação fica entre as ruas São Geraldo, Rocha Pitta e Rua da
Fundição, além da Mário Melo. O terreno hoje é composto por armazéns
antigos.
O projeto do templo prevê a construção de cinco pavimentos numa área
edificada de 12.557,68 m² (a área total é de 32.298,24 m²). A entrada
ficará na Rua da Fundição e a saída na Rua São Geraldo, do lado oposto. O
projeto envolve investimentos estimados em R$ 300 milhões, mas não se
sabe quantos empregos vai gerar.
O terreno que hoje abriga o estacionamento do Templo Central, na
esquina da avenida Cruz Cabugá com a Mário Melo, deve virar um
edifício-garagem com 17 andares, sendo 12 destes destinados a
estacionamento (capacidade total para 396 veículos). O total de vagas é
582, se somadas às 184 do semienterrado do templo.
O empreendimento é considerado de impacto - aqueles que podem causar
alteração e/ou impacto no ambiente natural ou construído, ou que pode
sobrecarregar a capacidade capacidade de atendimento e infra-estrutura
básica.
Sem alarde, no final de dezembro, a Secretaria de Controle e
Desenvolvimento Urbano da Prefeitura da Cidade do Recife apresentou voto
favorável para a construção de um mega templo. O voto foi dado pelo
técnico Antônio Valdo de Alencar, representante da Secretaria de
Serviços Públicos. O referido processo já recebeu parecer favorável da
Dircon, CTTU e GOPV e está sendo analisado pela DIRURB quanto ao aspecto
urbanístico.
No CDU, o projeto deve ser aprovado com facilidade porque há 13 votos a
favor, incluindo o relator. O projeto não foi aprovado em dezembro
porque o CREA pediu vistas, adiando a disussão.
Segundo o parecer da CTTU, o projeto se adaqua ao novo plano de
circulação proposto para a área nas diretrizes da Companhia. A CTTu faz a
ressalva quanto à descarga. Como muitas pessoas devem ir ao templo em
ônibus locados, fazendo-se necessário um espaço interno para que os
veículos fiquem estacionados durante a permanência.
PCR não vê problema com mobilidade
Para evitar possíveis congestionamentos de tráfego nos grandes eventos,
a PCR sugiriu que a baia para desembarque e embarque da Av. Mário Melo
seja única ao longo de toda a extensão da fachada frontal do Templo,
ampliando a capacidade para no mínimo 8 ônibus simultaneamente. Além
disto, recomendou, ainda, que o estacionamento para ônibus seja
incorporado como equipamento do empreendimento, não podendo em tempo
algum ser alterada a sua finalidade e com capacidade mínima para 50
ônibus.
Na avaliação da PCR, o empreendimento é complexo e não podia ser
tratado isoladamente: o Edifício do Templo da Igreja Evangélica
Assembléia de Deus; o Edifício Garagem da Igreja Evangélica Assembléia
de Deus; bem como, o Estacionamento para ônibus locados em grandes
eventos.
“Dessa forma, entendo que a construção do Templo deverá estar
condicionada ao atendimento de todas as exigências apresentadas pelo
Corpo de Bombeiros; todas as exigências formuladas pela Emlurb; todas as
exigências formuladas pela CTTU; e, todas as exigências da CCU e
atender as ações mitigadoras propostas pela Prefeitura.
Assim, mandou condicionar o licenciamento da obra do Templo
concomitante ao do Edifício Garagem e do Estacionamento para ônibus e,
que o Habite-se somente seja concedido após a conclusão total do
empreendimento (Templo, Edifício Garagem e Estacionamento para Ônibus).
Segundo o Parecer da CTTU, o projeto do empreendimento se apresenta com
adequação ao novo plano de circulação proposto nas diretrizes da CTTU
para a área. O memorial de impacto demonstra que com a implantação do
empreendimento, os níveis de serviços da situação atual e futura não
teriam grandes alterações em face de capacidade viária da área.
Entretanto, manifesta ser necessária a mudança no plano funcional de
circulação, com a abertura da Rua da Fundição na ligação com a Avenida
Norte, e abertura, com desapropriação, da Rua Astronauta Lins Collier.
Compreende também que muitos usuários virão ao Templo em ônibus locados o
que implica ser necessária uma área para estacionamento desses
veículos. Por fim, a CTTU sugere que a aprovação do empreendimento
esteja condicionada ao atendimento as seguintes exigências:
Veja em primeira mão o projeto com todos os detalhes:
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