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Passageiros entram em ônibus sem pagar tarifa e empresas põem fiscais


Usuários embarcaram pela porta traseira no quarto dia da greve na RMR.
Empresários contrataram seguranças para garantir cobrança da passagem.

Alguns passageiros conseguiram embarcar pela porta traseira dos coletivos (Foto: Luna Markman / G1)Alguns passageiros conseguiram embarcar pela porta traseira dos coletivos (Foto: Luna Markman / G1)
A volta para casa nesta quinta-feira (4), quarto dia de greve dos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus no Grande Recife, está diferente. Os coletivos voltaram a circular nas ruas por volta das 17h. Em alguns, os passageiros conseguem entrar sem pagar tarifa, embarcando pela porta traseira dos veículos, conforme operação declarada pela oposição ao Sindicato dos Rodoviários, a central sindical Conlutas. No entanto, na maioria dos coletivos é preciso passar pela catraca, onde a passagem é cobrada. Empresas de transporte, que anunciaram demitir os trabalhadores que aderissem ao movimento, contrataram fiscais para garantir a cobrança da tarifa.
Homem exibe placa 'tarifa zero' (Foto: Luna Markman / G1)Homem exibe placa 'tarifa zero' (Foto: Luna Markman / G1)
A reportagem do G1 flagrou as duas situações na parada provisória montada próxima ao Shopping Tacaruna, em Santo Amaro, área central do Recife. Por lá, passam ônibus que vêm de Olinda para o Centro da capital, mas que fazem o retorno no Espaço Ciência para voltar pela Avenida Olinda. A Itamaracá Transportes, por exemplo, foi uma das empresas que contratou profissionais para ficar monitorando o embarque dos passageiros.
Membros do CSP-Conlutas apareceram na parada para garantir o cumprimento da operação "Tarifa Zero". Quando os coletivos paravam, eles conversavam e entregavam informativos aos motoristas no sentido de sensibilizá-los a aderir à mobilização. Em alguns momentos, portas traseiras dos veículos foram forçadas para a entrada dos passageiros.
Até o momento, o Sindicato dos Rodoviários mantém a greve, porém liberou a circulação de ônibus das 17h às 20h para garantir o retorno dos passageiros para casa. Já o CSP-Conlutas, que também havia optado pela paralisação, mudou hoje de estratégia, adotando a catraca livre. Ambos não concordam com o reajuste de 7% definido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em dissídio na última terça (2). Inicialmente, a categoria pedia 33% de aumento.
Seguranças (de camiseta e boné brancos e de camiseta preta com mão na cintura) observam embarque de passageiros (Foto: Luna Markman / G1)
Seguranças (de camiseta e boné brancos e de camiseta
preta com mão na cintura) observam embarque de
passageiros (Foto: Luna Markman / G1)
Os passageiros sentiram as mudanças. "Hoje, realmente, tem mais ônibus, acho que consigo chegar mais cedo em casa. O problema é que os bloqueios [da CTTU] fazem a gente andar muito para chegar numa parada que esteja funcionando. Eu mesma vim lá da [avenida] Conde da Boa Vista até aqui [Shopping Tacaruna]", disse a costureira Denise Lopes.



Algumas empresas, como a Contax, contrataram ônibus particulares para garantir o transporte dos funcionários.
A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife informou que os bloqueios aos ônibus estão sendo realizados pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) a pedido do Grande Recife Consórcio de Transporte, que é o operador do sistema.
Há bloqueios nas imediações das avenidas Mário Melo e Cruz Cabugá, Rua Dom Bosco, Cais José Mariano e Cais de Santa Rita.
Fonte: G1 PE

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