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Janga ainda tem muito a ser explorado

Para Francisco Maia, localidade foi uma das mais beneficiadas em calçamento de ruas
Um bairro de veraneio que passou a ser o endereço principal de muitos pernambucanos. Esse é o Janga, no município do Paulista. Com uma valorização imobiliária recente, chama a atenção a quantidade de prédios na orla, nas principais avenidas e ruas transversais.

O local é um dos poucos da Região Metropolitana a abrigar imóveis voltados para diferentes segmentos econômicos, com predominância da nova classe média brasileira. Segundo o presidente do conselho consultivo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi), Alexandre Mirinda, o bairro tende a atrair ainda mais as grandes construtoras, que passam a vê-lo como uma possibilidade para o desenvolvimento do mercado imobiliário. “No Janga, ainda é possível encontrar uma boa oferta de terrenos, algo extremamente raro no Recife”, explica.

O metro quadrado na localidade ainda apresenta um valor relativamente baixo, de acordo com Mirinda. O preço médio varia entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. “Ainda é um custo totalmente acessível para o público do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. São opções de conjuntos residenciais que atendem à necessidade desse comprador. Com o incentivo do financiamento, é mais fácil para as empresas fecharem as vendas com mais agilidade”, diz Mirinda.

Mas nem só de empreendimentos do segmento econômico e de médio padrão é feita a especulação imobiliária do Janga. O empresário Genildo Valença, da CA3 Construtora, explica que a área oferece boas oportunidades de negócio, com disponibilidade para novos empreendimentos.

A empresa deve entregar um empreendimento  com estrutura de alto padrão . “Antes mesmo de construir, nós já percebíamos uma demanda muito alta do nosso público pelo bairro do Janga”, comenta. O projeto tem apartamentos a partir de 60 metros quadrados, com infraestrutura de lazer completa.

Um dos pontos destacados pelo construtor como possível fator de atração para o Janga é justamente a facilidade de crédito. Genildo Valença acredita que a tendência do bairro do município do Paulista é atrair ainda mais empreendimentos de alto padrão. “Dessa forma, é natural que a área fique mais verticalizada, com imóveis um pouco mais altos”, vislumbra.

Alexandre Mirinda acredita que o bairro deve se consolidar ainda mais como um destino de residência e não mais como segunda moradia, como era usual há alguns anos. “A tendência é que com a expansão do avanço imobiliário, as pessoas passem a encarar algumas áreas da Região Metropolitana como espaços viáveis de moradia e olhem menos para as distâncias”, observa.

A localidade parece ter conquistado a simpatia dos novos moradores. A arquiteta paranaense Érica Mtler, que mora há três anos em Pernambuco. Quando chegou ao Estado, optou por morar em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, mas desistiu depois de alguns meses, pela alta no preço do aluguel. “Não estava cabendo no meu orçamento”, explica.

Foi quando surgiu uma oportunidade de aluguel no Janga, com um preço mais viável. A arquiteta gostou tanto do bairro que acabou comprando outro imóvel no local. “Eu estou apostando nesse boom imobiliário que a área deve receber daqui para a frente”.

Fonte: Folha PE

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