Explosão de cilindro expõe comércio livre e clandestino
Bombeiros e PCR admitiram falta de controle de camelôs em frente
ao zoológico de Dois Irmãos, no Recife.
Do JC Online
Foto: Igo Bione/JC Imagem |
Zero fiscalização. Essa é a realidade da área ao redor do
Parque de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, onde ambulantes
comercializam vários tipos de produtos. Esta sexta (12), depois de
cobranças feitas pela imprensa por conta de explosão de um ciclindro que deixou quatro pessoas gravemente feridas,
Prefeitura do Recife e Corpo de Bombeiros deixaram claro que não têm
qualquer controle sobre a atuação irregular dos comerciantes informais.
Regras existem apenas na teoria. Mas, na prática, ninguém fiscaliza a
atividade.
Há 15 dias, uma outra explosão, de menor proporção, aconteceu na mesma área. O cilindro que apresentou a falha era do vendedor Marcelo Paula dos Santos, um dos mutilados neste domingo. O fato foi denunciado por um garçom de um bar localizado ao lado do parque, que teria ameaçado tomar providências caso o vendedor de balões não deixasse o local.
A Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon), responsável pela fiscalização, não quis falar com a reportagem do JC. Enviou uma resumida nota, por meio da assessoria de imprensa, na qual lamentou o ocorrido e confirmou o que todo mundo já sabia: os comerciantes envolvidos no acidente não estavam devidamente licenciados pelo órgão municipal para atuar no local.
O órgão informou, ainda, que iria apurar mais detalhes e tomar as providências necessárias. Como ação real, garantiu que uma equipe vai ao local para apreender todos os cilindros e equipamentos semelhantes aos que provocaram o acidente, evitando novas explosões.
Há 15 dias, uma outra explosão, de menor proporção, aconteceu na mesma área. O cilindro que apresentou a falha era do vendedor Marcelo Paula dos Santos, um dos mutilados neste domingo. O fato foi denunciado por um garçom de um bar localizado ao lado do parque, que teria ameaçado tomar providências caso o vendedor de balões não deixasse o local.
A Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon), responsável pela fiscalização, não quis falar com a reportagem do JC. Enviou uma resumida nota, por meio da assessoria de imprensa, na qual lamentou o ocorrido e confirmou o que todo mundo já sabia: os comerciantes envolvidos no acidente não estavam devidamente licenciados pelo órgão municipal para atuar no local.
O órgão informou, ainda, que iria apurar mais detalhes e tomar as providências necessárias. Como ação real, garantiu que uma equipe vai ao local para apreender todos os cilindros e equipamentos semelhantes aos que provocaram o acidente, evitando novas explosões.
A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros limitou-se a explicar
que, para encher balões com cilindros de qualquer tipo de gás (seja
hélio ou oxigênio), os ambulantes deveriam ter um atestado de
regularidade da corporação. Mas que a fiscalização é de responsabilidade
da Prefeitura do Recife.
A direção do Parque de Dois Irmãos informou apenas que a manipulação de gás para enchimento dos balões é proibida na área interna do parque.
A falta de controle do poder público sobre os vendedores ao redor do parque é tanta que, conforme as primeiras informações obtidas por peritos e bombeiros que estiveram apurando as causas do acidente, são grandes as chances de os ambulantes acidentados terem usado gás artesanal. Provavelmente, uma mistura irregular.
“É muito provável que não tenha sido usado gás hélio. Esse tipo de substância não causaria um acidente dessa proporção. Vamos apurar para saber que tipo de mistura foi utilizado, mas acreditamos que seja artesanal”, declarou o perito criminal Gilson Freitas.
A direção do Parque de Dois Irmãos informou apenas que a manipulação de gás para enchimento dos balões é proibida na área interna do parque.
A falta de controle do poder público sobre os vendedores ao redor do parque é tanta que, conforme as primeiras informações obtidas por peritos e bombeiros que estiveram apurando as causas do acidente, são grandes as chances de os ambulantes acidentados terem usado gás artesanal. Provavelmente, uma mistura irregular.
“É muito provável que não tenha sido usado gás hélio. Esse tipo de substância não causaria um acidente dessa proporção. Vamos apurar para saber que tipo de mistura foi utilizado, mas acreditamos que seja artesanal”, declarou o perito criminal Gilson Freitas.
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