Os “Gomes” abrem a dissidência no PSB
Antes mesmo de o PSB definir-se,
oficialmente, sobre se terá ou não candidato próprio a presidente da
República em 2014, os irmãos “Ferreira Gomes” (Cid e Ciro), do Ceará, já
são candidatos a dissidentes. Eles mantêm distância regulamentar do
presidente nacional do partido, Eduardo Campos, desde a vitória de Dilma
em 2010. Porque o governador de Pernambuco foi contemplado com o
Ministério da Integração Nacional, cabendo-lhes tão somente a Secretaria
Nacional dos Portos.
Eles queriam o aval de Eduardo para colocar Ciro no Ministério da Saúde. Mas esbarraram na resistência da própria Dilma, que já havia prometido a pasta ao PT para o sanitarista Alexandre Padilha. A partir deste episódio, a relação entre as partes deteriorou-se. Os “Gomes” não convidaram o presidente do partido nenhuma vez para ir a Fortaleza nesta eleição municipal, mesmo conscientes de que ele poderia fazer a diferença em relação a Lula, que esteve lá para apoiar o PT.
Além disso, não aceitam nem por hipótese a candidatura presidencial do governador de Pernambuco. Ciro afirma dentro e fora do partido que tem mais “quilometragem” do que Eduardo para encabeçar uma chapa presidencial. E seu irmão, Cid, além de ter reprovado o deputado Romário, na semana passada, por ter lançado o nome do político pernambucano, ainda fez esta profecia divisionista: “O Eduardo Campos pode até ser presidente da República, mas não agora em 2014”.
Eles queriam o aval de Eduardo para colocar Ciro no Ministério da Saúde. Mas esbarraram na resistência da própria Dilma, que já havia prometido a pasta ao PT para o sanitarista Alexandre Padilha. A partir deste episódio, a relação entre as partes deteriorou-se. Os “Gomes” não convidaram o presidente do partido nenhuma vez para ir a Fortaleza nesta eleição municipal, mesmo conscientes de que ele poderia fazer a diferença em relação a Lula, que esteve lá para apoiar o PT.
Além disso, não aceitam nem por hipótese a candidatura presidencial do governador de Pernambuco. Ciro afirma dentro e fora do partido que tem mais “quilometragem” do que Eduardo para encabeçar uma chapa presidencial. E seu irmão, Cid, além de ter reprovado o deputado Romário, na semana passada, por ter lançado o nome do político pernambucano, ainda fez esta profecia divisionista: “O Eduardo Campos pode até ser presidente da República, mas não agora em 2014”.
É cedo - FHC considera “cedo”
para prever o que ocorrerá no país em 2014 e diz por quê: há pouco mais
de um mês, lembrou, Celso Russomano (PRB) liderava a corrida pela
prefeitura de SP. Não foi sequer ao 2º turno e o azarão Fernando Haddad
(PT) foi quem chegou lá.
A fórmula - O ex-presidente Lula ainda pode muito, mas não pode tudo. Escolheu um “poste” (Haddad) para ser prefeito de SP. Mas aplicou a mesma fórmula na eleição de Campinas (o economista do PT Márcio Pochmann) e ela não funcionou. Ganhou Jonas Donizette (PSB).
O adeus - Depois de 20 anos consecutivos como prefeito (dois mandatos em Itapissuma, dois em Igarassu e dois em Paulista), Yves Ribeiro (PSB) deu início ontem ao ritual das despedidas. Já passou todas as informações para o prefeito eleito Júnior Matuto (PSB) e agora vai se preparar para disputar vaga na Câmara Federal em 2014. O projeto de estadual foi arquivado.
Os neutros - Partido com o maior número de governadores (6), o PSB só obteve vitórias no Recife (Geraldo Júlio) e em Fortaleza (Roberto Cláudio). Ricardo Coutinho (PB) e Camilo Capiberibe (AP) não conseguiram levar seus candidatos ao 2º turno, Estela Bezerra e Cristina Almeida, respectivamente. E Wilson Martins (PI) e Renato Casagrande (ES) ficaram neutros.
O troco - Após eleger-se vereador em Diadema (SP), o médico pernambucano José Augusto Ramos (PSDB) coordenou a campanha do prefeito eleito Lauro Michels (PV). A vitória foi triplamente comemorada porque ele foi expulso do PT na década de 80. Agora deu o troco.
A reforma - Eduardo Campos vai fazer alguns ajustes na equipe neste final de ano, mas não pensa em exonerar nenhum dos secretários do PT: Lauro Gusmão (governo), Fernando Duarte (cultura) e Isaltino Nascimento (transportes). A mexida é para ceder quadros a Geraldo Júlio.
A viagem - O prefeito reeleito Elias Gomes (Jaboatão) é mais um tucano que decide visitar Bogotá, onde políticas públicas aplicadas nos últimos 15 dias mudaram completamente a face da cidade. Ele viajará no dia 18/11 para participar de um seminário sobre gestão de cidades e levará em sua companhia o “embaixador” da Colômbia em Pernambuco, Murilo Cavalcanti.
Irrigação 1 - O ex-prefeito e vice eleito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), mais novo produtor de uvas sem semente no vale do São Francisco, presenteou amigos do Recife com caixas da fruta, anexando um cartão com essas palavras: “Pois é, companheiro! É seca no Sertão e fartura na irrigação”.
Irrigação 2 - Guilherme, seu pai Osvaldo (ex-deputado federal) e o prefeito reeleito Júlio Lossio (PMDB) são críticos de Lula/Dilma e de Eduardo Campos por não darem bolas para a irrigação. E não viram com bons olhos a ida do governador a Petrolina, dois anos atrás, para lançar o programa “Chapéu de Palha”.
A fórmula - O ex-presidente Lula ainda pode muito, mas não pode tudo. Escolheu um “poste” (Haddad) para ser prefeito de SP. Mas aplicou a mesma fórmula na eleição de Campinas (o economista do PT Márcio Pochmann) e ela não funcionou. Ganhou Jonas Donizette (PSB).
O adeus - Depois de 20 anos consecutivos como prefeito (dois mandatos em Itapissuma, dois em Igarassu e dois em Paulista), Yves Ribeiro (PSB) deu início ontem ao ritual das despedidas. Já passou todas as informações para o prefeito eleito Júnior Matuto (PSB) e agora vai se preparar para disputar vaga na Câmara Federal em 2014. O projeto de estadual foi arquivado.
Os neutros - Partido com o maior número de governadores (6), o PSB só obteve vitórias no Recife (Geraldo Júlio) e em Fortaleza (Roberto Cláudio). Ricardo Coutinho (PB) e Camilo Capiberibe (AP) não conseguiram levar seus candidatos ao 2º turno, Estela Bezerra e Cristina Almeida, respectivamente. E Wilson Martins (PI) e Renato Casagrande (ES) ficaram neutros.
O troco - Após eleger-se vereador em Diadema (SP), o médico pernambucano José Augusto Ramos (PSDB) coordenou a campanha do prefeito eleito Lauro Michels (PV). A vitória foi triplamente comemorada porque ele foi expulso do PT na década de 80. Agora deu o troco.
A reforma - Eduardo Campos vai fazer alguns ajustes na equipe neste final de ano, mas não pensa em exonerar nenhum dos secretários do PT: Lauro Gusmão (governo), Fernando Duarte (cultura) e Isaltino Nascimento (transportes). A mexida é para ceder quadros a Geraldo Júlio.
A viagem - O prefeito reeleito Elias Gomes (Jaboatão) é mais um tucano que decide visitar Bogotá, onde políticas públicas aplicadas nos últimos 15 dias mudaram completamente a face da cidade. Ele viajará no dia 18/11 para participar de um seminário sobre gestão de cidades e levará em sua companhia o “embaixador” da Colômbia em Pernambuco, Murilo Cavalcanti.
Irrigação 1 - O ex-prefeito e vice eleito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), mais novo produtor de uvas sem semente no vale do São Francisco, presenteou amigos do Recife com caixas da fruta, anexando um cartão com essas palavras: “Pois é, companheiro! É seca no Sertão e fartura na irrigação”.
Irrigação 2 - Guilherme, seu pai Osvaldo (ex-deputado federal) e o prefeito reeleito Júlio Lossio (PMDB) são críticos de Lula/Dilma e de Eduardo Campos por não darem bolas para a irrigação. E não viram com bons olhos a ida do governador a Petrolina, dois anos atrás, para lançar o programa “Chapéu de Palha”.
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