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Lei sancionada em Paulista faz menção ao Maio Roxo

O mês de maio é simbolizado como roxo na área da saúde pela luta e alerta das doenças inflamatórias intestinais. As doenças inflamatórias intestinais (DII) são alterações estruturais que provocam uma inflamação crônica no aparelho digestivo. As principais são a retocolite ulcerativa inespecífica e a doença de Crohn. A primeira atinge apenas o intestino grosso, enquanto a segunda pode comprometer principalmente o intestino delgado, o grosso e o canal anal.
As DII não têm cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações e minimizar os sintomas. Para conscientizar a população sobre a importância de detectar esses problemas no início, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia realiza anualmente a campanha Maio Roxo. Pensando na seriedade do problema, o vereador Eudes Farias criou um projeto com a intenção de a rede municipal identificar possíveis pacientes da doença e encaminhar para unidades especializadas. Sancionada em abril, este foi o primeiro mês que a Lei entrou em vigor.
“Esse projeto é para sensibilizar a gestão sobre a importância de alertar os pacientes sobre os riscos das doenças inflamatórias de intestino, fazer a detecção, realizar palestras educativas sobre o assunto, exibir métodos para diminuir os sintomas e fornecer relatórios com números de pacientes suspeitos para do Governo do Estado”, relata o vereador autor da Lei, Eudes Farias.
As doenças não têm causa comprovada, mas também não têm cura, podendo estar ligadas a fatores imunológicos e hereditários. Apesar de não ter cura, o tratamento correto pode proporcionar qualidade de vida ao paciente, deixando a doença assintomática.
Doença de Crohn
Pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo (da boca ao ânus), sendo mais comum no final do intestino delgado e do grosso. Entre os sintomas principais estão diarreia, sangue nas fezes, anemia, dor no abdome, perda de peso e febre. Também pode atingir pele, articulações, olhos, fígado e vasos. A doença mescla crises agudas recorrentes, leves a graves, e períodos de ausência de sintomas.
Retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa inespecífica caracteriza-se por inflamação da mucosa do intestino grosso, apresentando diarreia crônica com sangue e anemia. O reto quase sempre está afetado, sendo às vezes o único segmento. Não há lesões no intestino delgado, o que constitui característica da doença, muitas vezes sendo o fator primordial para diferenciá-la da doença de Crohn. A inflamação pode vir a se tornar muito grave, com hemorragias maciças e perfuração intestinal, necessitando de cirurgias de urgência.

O diagnóstico das duas doenças é feito por meio da colonoscopia com biópsia. Outros exames como a radiografia do abdome, exame contrastado do intestino delgado, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cápsula endoscópica e exames laboratoriais, auxiliam no diagnóstico da doença de Crohn.

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