Cientistas criam biorrobô impresso para caçar toxinas no organismo
Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos,
conseguiram criar um biorrobô através do uso de uma impressora 3D.
Concebido com tecido vivo e gel industrial, ele foi projetado para
combater toxinas no corpo humano.
Os cientistas procuraram um tipo de gel que fosse inerte a tecidos
orgânicos e usaram células do coração de ratos para produzir o robô. O
ambiente criado no gel fornece os insumos para que as células se
desenvolvam em padrões predeterminados. A partir de um dado momento,
elas começam a pulsar e isso faz com que o biorrobô se mova.
O uso dessa tecnologia ainda é totalmente especulativo. Contudo, de
acordo com os desenvolvedores do projeto, um gel vivo, impresso
tridimensionalmente, pode, no futuro, percorrer o corpo humano
identificando e “perseguindo” toxinas. Com o amadurecimento da
tecnologia, será possível criar um biorrobô que alcance pontos de
concentração de toxinas e libere substâncias que combatam elementos
tóxicos no organismo.
Entre os grandes desafios no caminho para a criação de tecnologias
assim estão a criação de um biorrobô que possa, efetivamente, reagir com
as toxinas. Além disso, o “protótipo” com gel e células de rato tem
vida útil muito breve e move-se muito lentamente: apenas 0,00089 km/h,
velocidade que é muito baixa para seguir o fluxo de substâncias no
organismo.
Via Extreme Tech
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