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De olho em 2014, Eduardo Campos critica aliança nacional do PT e PMDB

O governador questiona principalmente, o real interesse dos partidos em relação a essa coligação. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press/Arquivo
O governador questiona principalmente, o real interesse dos partidos em relação a essa coligação. 
Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press/Arquivo

O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) questionou a aliança PT-PMDB, que deve ser mantida na disputa presidencial de 2014. O governador questiona principalmente, o real interesse dos partidos em relação a essa coligação. Campos, que é presidente nacional do PSB, fala dos "riscos" que essa aliança pode porporcionar ao cenário político. A fala do socialista coloca mais lenha na fogueira sobre as especulações de que o PSB trabalha nos bastidores para ocupar o posto de vice na reeleição de Dilma próxima eleição.
"Há um grande risco para quem monta coalização para governar quando a aliança política não corresponde à aliança social feita para ganhar a eleição. Acho que a expressão que o PMDB começa a tomar nessa aliança é muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira e isso, um dia, é resolvido pelos políticos ou pelo povo."
"A gente já viu, em outros momentos, alianças políticas que foram feitas em determinadas conjunturas e que tentaram impor à sociedade a sua manutenção e o povo rapidamente não consentiu e a desmontou", afirmou o governador, ao lembrar que em 1986 o PMDB elegeu governadores de todos os demais Estados do Brasil, exceto em Sergipe, onde o PFL venceu a eleição com Antônio Carlos Valadares.
"Mas, três anos depois, aquela mesma aliança de forças que havia participado disso tudo foi varrida das urnas e dois candidatos fora do processo, que eram àquela altura o Lula e o Collor, de 1989, foram exatamente a expressão da sociedade brasileira".
O socialista, que tem buscado se fortalecer nacionalmente como uma opção em uma futura disputa presidencial, evitou, no entanto, comentar a sucessão. Repetiu, na entrevista, - concedida semana passada, quando foi homenageado em Aracaju pelo Instituto Luciano Barreto Junior (ILBJ) - que ainda é cedo para se discutir o assunto. E reafirmou seu apoio à presidente Dilma Rousseff, tirando, assim, a vaga do atual vice-presidente Michel Temer (PMDB).
Indagado sobre o que teria a mostrar ao Brasil, mesmo que em 2018, destacou que "Pernambuco, como uma fração do Nordeste, e esta região como um todo, têm sido muito importantes para a travessia do Brasil". Segundo ele, esse último ciclo de expansão econômica que se deu só aconteceu pela vontade política dos nordestinos, que garantiram as vitórias do projeto político que fez o Brasil retomar o crescimento de maneira expressiva.
"O Nordeste, que era visto pelo Sudeste como uma parte atrasada do Brasil, de práticas patrimonialistas, coronelescas, e coisas desse tipo, hoje já é claramente para o País não um problema, como esses alguns achavam, mas uma solução. Se somos a solução na economia, poderemos, sim, também ser na política - na medida em que possamos entender que é a hora de renovar a política, não com discursos, com práticas que transformem a política em algo que a sociedade respeita".

Fonte: Estado de Minas

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