FBC só quer candidatura a governador
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Caso não tenha sua vontade atendida, ele garante vai cuidar apenas da eleição dos filhos |
Informações de bastidores dão conta que o ex-ministro Fernando
Bezerra Coelho (PSB) só deseja ser candidato ao Governo de Pernambuco. A
pessoas próximas, FBC não esconde a mágoa de ter sido preterido pela
segunda vez (no PSB) para disputar um cargo majoritário – o Senado em
2010 e o governo estadual em 2014.
De acordo com a coluna Fogo Cruzado, da Folha de Pernambuco,
ele acha que a condução do processo está sendo feita de forma errada e
que o partido está “subestimando” a sucessão estadual. Além disso, nota
Caruaru (João Lyra Neto) e Petrolina (ele próprio) alijadas do processo,
embora sejam os municípios que embalaram a candidatura do partido em
2006.
Caso não tenha sua vontade atendida, ele garante vai cuidar apenas da
eleição dos filhos: Fernando Filho (federal) e Miguel (estadual).
PESQUISA
Em reunião com o governador Eduardo Campos (PSB), na última quarta-feira (12), o ex-ministro apresentou uma pesquisa ao líder do seu partido onde dois terços dos pernambucanos consultados preferem um nome com “comprovada experiência” em cargos públicos. A consulta foi encomendada pelo próprio Bezerra Coelho e foi realizada em janeiro deste ano.
Em reunião com o governador Eduardo Campos (PSB), na última quarta-feira (12), o ex-ministro apresentou uma pesquisa ao líder do seu partido onde dois terços dos pernambucanos consultados preferem um nome com “comprovada experiência” em cargos públicos. A consulta foi encomendada pelo próprio Bezerra Coelho e foi realizada em janeiro deste ano.
As características que despontaram na amostragem conferem com o perfil
do próprio socialista. Bezerra Coelho foi prefeito de Petrolina por três
mandatos, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e ministro
da Integração Nacional na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).
No fim de semana, Fernando Bezerra Coelho ainda teria conversado por
telefone com o vicegovernador João Lyra Neto (PSB). Os dois teriam
firmado um pacto interno para defender a escolha de um candidato com
perfil político diante das alternativas idetificadas como técnicas e que
fazem parte da chamada cozinha do governador.
Com informações de Carol Brito, da Folha de Pernambuco
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