Educação do Paulista solicita intervenção do Ministério Público para garantir calendário escolar
O secretário
de Educação do Paulista, Carlos Junior, afirmou que estranhou a atitude do
Sindicato dos Professores do município em promover um protesto em algumas
escolas da rede municipal de ensino denominada “Operação Merenda”, que libera os
alunos na hora do intervalo.
“Nós fomos
pegos de surpresa, já que estamos com as negociações da campanha salarial 2019,
seguindo um cronograma de apresentação e avaliação de proposta, inclusive, em
um clima de tranquilidade. Os representantes sindicais receberam na última
sexta-feira, 05, a proposta da prefeitura e se comprometeram em levar para a próxima
assembleia da categoria, que será nesta quinta-feira, 11”, argumentou.
No ofício
enviado ao MPPE, a Secretaria de Educação relata ter recebido diversas ligações
dos pais dos estudantes preocupados com a liberação dos filhos antes do horário
habitual. No documento, o titular da pasta também relata que a medida adotada
pelo sindicato deve resultar no descumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, que prevê a carga horária mínima de 800 horas de trabalho
educacional, distribuídas em 200 dias letivos mínimos.
Preocupada com
essa situação, a Secretaria Municipal Educação reiterou que orientou os
gestores a dar continuidade às aulas em todos os turnos, devendo funcionar
normalmente, independente do posicionamento do Sinprop. O órgão afirmou ainda
que a liberação irregular por parte dos professores implicará em apontamento de
falta com a devida reposição das aulas futuramente.
REAJUSTE - Vale lembrar que na última
rodada de negociação, a prefeitura apresentou uma proposta de reajuste salarial
escalonada para nível
I de 4,17% e para os demais níveis uma média de 2,97%. O sindicato por sua vez,
ao receber a proposta, se comprometeu a levar os percentuais para serem
avaliados na próxima assembleia que acontece nesta quinta-feira, 11.04.
DEIXE O SEU COMENTÁRIO