Escola Gêlda Amorim sedia abertura da semana em combate ao bullying no Paulista
Alunos da rede municipal de ensino do
Paulista participaram da abertura da Semana Municipal de Prevenção ao Bullying
e a Violência nas escolas, na tarde desta segunda-feira (08.04). Desta vez a
Escola Municipal Drª Gêlda Amorim, em Paratibe, foi a escolhida e nela estavam
presentes cerca de 320 estudantes de 10 a 15 anos de idade.
O encontro contou com a presença de
alguns palestrantes do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente
(DPCA) e do educador Esdras Cabral, que promoveram algumas dinâmicas sobre a
conscientização e o combate ao bullying nas escolas.
“Atualmente, o bullying é muito
recorrente nas escolas e na sociedade como um todo, e a Secretaria de Educação
está oferecendo as crianças esta semana de conscientização, onde trabalhamos a
questão da ‘paz’, buscando envolver todos os componentes que operam para que
esta paz seja presenciada na escola, na família, na sociedade e entre amigos,
para isso, um dos grandes inimigos, é o Bullying. Um mal que afeta crianças e
adolescentes, principalmente aqueles mais retraídos, que geralmente não sabem
lidar com isso e chegam até a desistir da aula, se afastando da família e se
sentindo inferiorizado e incompetente e daí surgem as questões psicossomáticas.
Portanto estamos aqui para orientá-los sobre o bullying e ensiná-los ainda mais
sobre o respeito a qualquer diferença que seja”, afirmou o educador, Esdras
Cabral.
A gestora da unidade de ensino,
Edenilza de Souza, ressaltou a importância da escola no combate a esta prática.
“Através de palestras e trabalhos dentro da
sala de aula e no cotidiano dos estudantes, buscamos eliminar essas
agressões que podem ser intencionais, verbais ou físicas, causando
traumas sérios para as crianças. Procuramos resolver da melhor maneira
possível com os familiares dos envolvidos para que essa situação seja
mudada. Esta semana é muito importante, pois damos início a uma
programação voltada a esses conflitos nas escolas do Paulista, tentando
mediar e conscientizar essas situações entre os alunos”, disse Edenilza.
“Já
sofri bullying várias vezes na minha infância, sendo chamada de ‘sem
mãe’ pelo fato da minha mãe ter morrido, ou de ‘gorda’, por estar um
pouco acima do peso, e isso mexeu com minha mente e me fez muito mal,
pois sentia muita vergonha em falar e chorava a todo instante. Com o
apoio da minha família junto a um psicólogo, me afastei dessa situação
horrível de impotência. Precisei sair da antiga escola e ingressei nesta
com a ajuda do meu pai”, disse Emily Vitória, estudante do oitavo ano
letivo da Escola Drª Gêlda Amorim, frisando a experiência que sofreu aos
5 anos de idade.
Durante
a semana a ação acontecerá em 23 escolas da cidade, porém o intuito é
que o projeto contemple todas as escolas no município ao longo do ano. O
evento também contou com a presença do chefe de gabinete do município,
Francisco Padilha.
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