Ipojuca se destaca no PIB de Pernambuco
Cinco municípios pernambucanos foram destaque na participação do Produto
Interno Bruto do Estado, segundo dados da Agência Estadual de
Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) e o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Recife, Ipojuca, Jaboatão
dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Petrolina participam, juntas,
com 57,9% do PIB de Pernambuco e concentram 31,2% da população total.
Apesar de Recife liderar o ranking das maiores economias do Estado, o destaque ficou com o município de Ipojuca que, entre os 185 municípios pernambucanos, apresentou a maior evolução no PIB em relação a 2009, quando o percentual passou de 8,78%, naquele ano, para 9,56%, em 2010. Atualmente, seu PIB é o 60º maior do Brasil e o 11º do Nordeste. Os destaques ficaram nas atividades do comércio, da indústria de transformação, concentradas no estaleiro Atlântico Sul, e nos serviços prestados às empresas.
Com relação ao PIB per capita, Ipojuca lidera o ranking e aparecer como o segundo do Nordeste e o 15º maior do Brasil, influenciado pelos empreendimentos localizados no Complexo Industrial Portuário de Suape. O segundo lugar ficou com Cabo de Santo Agostinho, seguido de Petrolândia, em virtude da presença da casa de força da Chesf, Itapissuma, com sua economia vinculada à sua indústria de transformação, especialmente a de alumínio, e Recife, devido a concentração do contingente populacional (18%).
Quando analisado o impacto do PIB por setor de atividade, as cinco maiores participações na agropecuária são, respectivamente: Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Buíque e São Bento do Una. Os três primeiros fazem parte da Região do Sertão do São Francisco, onde a agricultura irrigada é a atividade mais importante. Buíque, localizado no Agreste Meridional, tem nos setores agrícola e pecuária os motores da economia local, com destaque para os produtos e atividades do leite, mandioca, horticultura e bovinos. São Bento do Una, no Agreste Central, tem a pecuária como a principal atividade que dinamiza a economia da região, principalmente a produção de leite e de ovos, além da criação de aves e bovinos. Em menor escala está a horticultura.
Na indústria, Recife representa 23,2% do setor, na qual a construção civil foi a maior contribuição para a formação do Valor Adicionado Bruto industrial em 2010, seguida pela transformação (com os gêneros de bebidas, alimentos, metalurgia, química, minerais não metálicos e aparelhos e materiais elétricos). Ipojuca aparece com 11,3% do setor, concentrado na indústria de transformação, principalmente na fabricação de produtos químicos, de alimentos, transportes e construção civil. Os outros municípios em destaque no setor foram Jaboatão dos Guararapes (11,2%) e Cabo de Santo Agostinho (11,1%).
A grande concentração de riquezas no setor de serviços em Pernambuco está na capital. Recife corresponde a 34,2% do setor terciário pernambucano, segundo dados de 2010. De acordo com o relatório do PIB, esse alto grau de concentração pode ser explicado por dois motivos. “O primeiro é que o município gera maior valor em todas as atividades que compõem o setor; o segundo é que algumas atividades chegam a concentrar mais de 50% de seu volume na capital, como por exemplo, o setor financeiro”. O setor do comércio, administração pública, financeiro e os serviços imobiliários e aluguéis também fortalecem a geração o PIB da região.
Apesar de Recife liderar o ranking das maiores economias do Estado, o destaque ficou com o município de Ipojuca que, entre os 185 municípios pernambucanos, apresentou a maior evolução no PIB em relação a 2009, quando o percentual passou de 8,78%, naquele ano, para 9,56%, em 2010. Atualmente, seu PIB é o 60º maior do Brasil e o 11º do Nordeste. Os destaques ficaram nas atividades do comércio, da indústria de transformação, concentradas no estaleiro Atlântico Sul, e nos serviços prestados às empresas.
Com relação ao PIB per capita, Ipojuca lidera o ranking e aparecer como o segundo do Nordeste e o 15º maior do Brasil, influenciado pelos empreendimentos localizados no Complexo Industrial Portuário de Suape. O segundo lugar ficou com Cabo de Santo Agostinho, seguido de Petrolândia, em virtude da presença da casa de força da Chesf, Itapissuma, com sua economia vinculada à sua indústria de transformação, especialmente a de alumínio, e Recife, devido a concentração do contingente populacional (18%).
Quando analisado o impacto do PIB por setor de atividade, as cinco maiores participações na agropecuária são, respectivamente: Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Buíque e São Bento do Una. Os três primeiros fazem parte da Região do Sertão do São Francisco, onde a agricultura irrigada é a atividade mais importante. Buíque, localizado no Agreste Meridional, tem nos setores agrícola e pecuária os motores da economia local, com destaque para os produtos e atividades do leite, mandioca, horticultura e bovinos. São Bento do Una, no Agreste Central, tem a pecuária como a principal atividade que dinamiza a economia da região, principalmente a produção de leite e de ovos, além da criação de aves e bovinos. Em menor escala está a horticultura.
Na indústria, Recife representa 23,2% do setor, na qual a construção civil foi a maior contribuição para a formação do Valor Adicionado Bruto industrial em 2010, seguida pela transformação (com os gêneros de bebidas, alimentos, metalurgia, química, minerais não metálicos e aparelhos e materiais elétricos). Ipojuca aparece com 11,3% do setor, concentrado na indústria de transformação, principalmente na fabricação de produtos químicos, de alimentos, transportes e construção civil. Os outros municípios em destaque no setor foram Jaboatão dos Guararapes (11,2%) e Cabo de Santo Agostinho (11,1%).
A grande concentração de riquezas no setor de serviços em Pernambuco está na capital. Recife corresponde a 34,2% do setor terciário pernambucano, segundo dados de 2010. De acordo com o relatório do PIB, esse alto grau de concentração pode ser explicado por dois motivos. “O primeiro é que o município gera maior valor em todas as atividades que compõem o setor; o segundo é que algumas atividades chegam a concentrar mais de 50% de seu volume na capital, como por exemplo, o setor financeiro”. O setor do comércio, administração pública, financeiro e os serviços imobiliários e aluguéis também fortalecem a geração o PIB da região.
Fonte:Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas - PE
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