Morales nacionaliza empresas de energia espanholas com filiais na Bolívia
De acordo com o presidente, o objetivo é garantir o abastecimento e a
 cobrança de formas igualitárias na Bolívia."Fomos obrigados a dar esse 
passo para as taxas de serviços elétricos serem equitativa nos 
departamentos de La Paz e Oruro e que a qualidade de serviço de energia 
elétrica seja uniforme em áreas rurais e urbanas", disse Morales
Morales assinou ontem o decreto de nacionalização das duas empresas. 
Segundo o texto, as ações serão assumidas pela Empresa Nacional de 
Eletricidade da Bolívia (Ende). Pelo decreto, haverá uma compensação 
para a empresa espanhola.
A avaliação que vai gerar a compensação será feita por uma "empresa 
independente no prazo de 180 dias." O pagamento será feito no território
 bolivano em moeda nacional à taxa de câmbio oficial.
Segundo integrantes do governo da Bolívia, haverá uma compensação 
justa para a empresa espanhola Iberdrola. O vice-presidente boliviano, 
Álvaro García Linera, o governo “não vai agir arbitrariamente ".
"Esperamos que, nos próximos meses, por meio do diálogo e de 
relatórios técnicos, independentes e precisos, encontrar uma solução 
negociada com a empresa antiga proprietária Electropaz e não haver 
problema algum”, disse Linera.
A decisão de nacionalizar as empresas, segundo o presidente, foi 
baseada em estudos de campo que demonstraram a existência de uma grande 
diferença entre as tarifas de eletricidade em áreas rurais e urbanas.
Em 2010, o governo boliviano nacionalizou as ações de quatro empresas
 de geração de energia, incluindo duas subsidiárias da GDF Suez da 
França e da Grã-Bretanha Rurelec, para acelerar a entrega de serviços 
para diferentes regiões do país.

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