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Lenine e mais de 10 mil trazem de volta a Asa Branca

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Sob a brisa de um palco que parecia ter nascido das areias da praia de Casa Caiada, na melhor vibração do verão de Olinda (PE), um público de cerca de dez mil pessoas ouviu, na noite desta terça (22), o canto da ave mais famosa de Luiz Gonzaga. A Asa Branca voltou ao nordeste representada pelos bons sons da abertura da oitava Bienal da UNE. Homenageando o rei do baião e o povo nordestino, a Bienal teve uma cerimônia de lançamento com a presença de autoridades, o musical “Gonzagão – A Lenda”, o show de Lenine e muita integração entre a juventude de diversos estados com o povo de Pernambuco.
O retorno da Asa Branca, simbolizando a ideia da transformação do sertão gonzagueano e de toda a região em direção ao futuro, foi marcado por gestos simbólicos e ações concretas. O presidente da UNE, Daniel Iliescu, entregou a bandeira da entidade ao personagem de Luiz Gonzaga no espetáculo musical. Foi como se a UNE oficializasse a sua homenagem a esse cantador incansável das mazelas e dos sonhos da gente de cá.
Em outro momento, sem teatro e com ação concreta para o futuro do Nordeste, a UNE e o governador do estado Eduardo Campos anunciaram o acordo a que chegaram para a garantia de 100% dos royalties do petróleo de Pernambuco dedicados, exclusivamente para as áreas da educação, da ciência e da tecnologia. Campos assinou um documento para firmar o compromisso, que vai de encontro à principal luta do movimento estudantil atualmente.
Para encerrar a noite, Lenine repetiu o showzaço das Bienais da UNE de 1999 e 2007, botando a praia inteira para cantar. Dessa vez, a apresentação foi montada sob o formato da turnê chão. Em estrutura minimalista, com programações e samplers aliadas ao violão e a percussão. O público deixou-se embalar por clássicos como “A Ponte”, “A rede”, “Hoje eu Quero sair Só” e “Paciência”.
Artênius Daniel
Foto: Fábio Bardella

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