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Rebelião na Funase de Abreu e Lima termina com seis reeducandos feridos

Segundo secretário da Criança e Juventude, Pedro Eurico, 
rixas entre os próprios adolescentes teria sido a motivação
 (Nando Chiappetta/DP/D.A Press)
Uma rebelião na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, deixou seis reeducandos feridos, neste sábado (31). Todos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento de Paulista (UPA). De acordo com as informações do secretário da Criança e Juventude, Pedro Eurico, nenhum dos internos ficou ferido gravemente.

"Alguns sofreram queimaduras leves e outros estão machucados por pauladas decorrentes da briga entre eles", afirmou. No tumulto, os jovens destruíram bancas escolares e queimaram colchões. A Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) da Polícia Militar foi acionada e entrou no local para controlar a situação. 


As rixas entre os próprios adolescentes teriam motivado a rebelião, segundo Eurico. No entanto, um dos agentes socioeducativos da unidade relatou que os reeducandos querem a saída da diretora da unidade, Edna Leite.


"Eu estava na minha folga e vim trabalhar porque disseram que havia um agente refém. A diretora não tem diálogo com os internos", ressaltou o agente (nome preservado).


Questionado sobre o assunto, Pedro Eurico negou que um agente tenha sido feito refém e respondeu: "não vamos ceder a nenhum tipo de pressão de quem quer que seja quanto aos nossos servidores. Isso é competência do governo e da secretaria".

A unidade de Abreu e Lima tem capacidade para 98 reeducandos, mas atualmente tem 311 internos. "É evidente que há uma superpopulação, que contribui com situações como essa. 
Estamos discutindo com o Poder Judiciário medidas para racionalizar os internamentos. Mas não vamos desistir da socioeducação", comentou Eurico.


Cerca de 150 reeducandos foram retirados da Funase e levados para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), que fica no prédio ao lado.



Na frente da unidade, várias mães de reeducandos estaravam esperando informações. Por volta das 20h, uma comissão formada por cinco mães de jovens foi atendida pela Ouvidoria da Funase. Neste domingo, as visitas estão mantidas, mas poderão começar um pouco mais tarde porque será preciso reorganizar o prédio da Funase. Com informações do Diário de PE.

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