Vigilância Sanitária do Paulista e PM apreendem caminhão com dezenas de ovos sem registro
Foto: Jorge Macrino |
A Vigilância
Sanitária do Paulista e a Polícia Militar de Pernambuco realizaram na manhã
desta quinta-feira (02.04) uma inspeção dos alimentos postos à venda para
Semana Santa. O alvo principal dos fiscais era o pescado. Mas a maior apreensão
foi de ovos de galinha vendidos sem o selo do Serviço de Inspeção Estadual (SEI).
Um caminhão com placas de Igarassu foi flagrado abastecendo os comerciantes do
Mercado Público do centro do Paulista. A carga, contendo dezenas de unidades do
alimento, foi apreendida pela Secretaria de Saúde.
Foto: Jorge Macrino |
O proprietário
da empresa responsável pela comercialização, que não teve o nome revelado, vai
receber um Termo de Apreensão Cautelar. Ele terá um prazo até a próxima
terça-feira (07.04) para apresentar documentação emitida pelos órgãos
fiscalizadores. Até lá, a carga ficará retida na Vigilância Sanitária. Caso o dono
não cumpra com as exigências, os ovos deve ser incinerados.
Foto: Jorge Macrino |
Durante a ação
de vistoria no mercado público, as equipes inspecionaram 32 pontos de venda de
peixes e crustáceos. Foram recolhidos 880 gramas de peixes acondicionados num
freezer, onde havia jornais, sacolas plásticas para lixo e outras impurezas.
Ao longo do
monitoramento o grupo apreendeu oito descamadores confeccionados com madeira e
pregos; pedaços de tábuas que funcionavam com balcões para facilitar o corte
dos peixes, além de kg 2,2 de carne picotada de porco para produção de linguiça
artesanal.
Muitos
comerciantes receberam recipientes com hipoclorito de sódio para higienização
de balcões, máquinas de corte e equipamentos aplicados no tratamento do
pescado.
Segundo a
coordenadora do Departamento de Vigilância Sanitária do Paulista, Edleuza Maria
de Jesus, muita gente aproveita o
período da Páscoa para reforçar a renda familiar, mas abre mão de vender um
produto de qualidade.
“Diversas pessoas
que comercializam, cotidianamente, procuram ter mais cuidado com o acondicionamento
e manuseio do alimento. Mas os vendedores sazonais, fazem uso de mesas e
balcões improvisados. Eles não se importam com a refrigeração e deixam os
peixes expostos. Esses são fatores propícios à contaminação”, alertou.
A dona de casa
Valéria Cristina aproveitou a manhã desta quinta-feira para comprar o peixe da
Páscoa. Ela aprovou a ação desenvolvida pela Vigilância Sanitária. “É
importante esse trabalho. Acho que é dessa forma que podemos ter segurança que estamos
adquirindo um alimento saudável”, avaliou.
Com informações da Assessoria de Imprensa da PCP
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