Secretaria das Cidades inicia serviços de manutenção na BR-101
Ação envolve tapa-buraco, limpeza na drenagem, capinação e roçagem
A Secretaria das
Cidades (Secid) iniciou serviços de manutenção na BR-101, que incluem
tapa-buraco, limpeza do sistema de drenagem, capinação e roçagem. A ação ocorre
no sentido Norte/Sul do trecho de 30,7 Km da rodovia - compreendido entre o Km
51,6 (Abreu e Lima) e Km 82,3 (Prazeres – Jaboatão).
Junto com o Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes (DNIT) e a Rodoviária Federal (PRF), a Secid identificou pontos
prioritários, onde há mais risco de acidentes e retenção de trânsito. “Estamos
começando a ação atacando os pontos problemáticos existentes na pista, pois
alguns já foram causa de acidentes. Depois, vamos trabalhar com as outras
demandas”, diz o gerente de Mobilidade da Secid, Gustavo Gurgel.
Os serviços de
manutenção da via foram contratados por dois anos, enquanto se trabalha no
projeto de requalificação da BR-101, que está sendo revisado pelo DNIT. O valor
investido será de R$ 8 milhões.
A engenheira da
Secid, Luciana Silveira, explica que, ao chegar ao ponto crítico, as equipes
fazem a desobstrução do local, removendo entulhos e fazendo a capinação para
remover pontos de alagamento. “É importante que o terreno onde vamos aplicar o
CBUQ (Concreto betuminoso usinado a quente) esteja limpo e seco. Então, o
asfalto é aplicado, compactado e o trecho é liberado rapidamente”, diz. Assim,
a execução dos serviços depende das condições climáticas, porque em dias
chuvosos não é possível realizar a aplicação do asfalto em terreno molhado.
Minimizando riscos
Bem próximo à parada
de ônibus 190041 da BR-101, localizada em Vila dos Milagres, no Ibura, uma
equipe trabalhava para tapar um buraco. A proprietária da JK Lanches, Jacielma
Maria dos Santos, comemorava a ação. “Para desviar do buraco, muitos carros
subiam o meio-fio em direção à parada de ônibus, o que era um risco de
atropelamentos. Além disso, como os carros diminuíam a velocidade, causava
engarrafamentos. Muita gente deixou de circular aqui pela área”, relata.
Marcelo Santiago é
mecânico numa empresa localizada em frente à depressão que estava sendo
corrigida. “Venho de carro. Esse buraco atrapalhava demais para chegar ao
trabalho. Provocava um transtorno muito grande. A expectativa é que isso seja
resolvido e a gente possa voltar a circular na BR com mais facilidade”,
desabafa.
Texto: Alessandra Barbarini
Fotos: Raul Buarque/Secid
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