Escola Miguel Arraes, em Paulista, é mais uma vez arrombada
A
escola é um equipamento de utilidade pública que presta serviços da
maior importância para o crescimento cultural, proporcionando formação e
construção da cidadania através da educação. A escola é a extensão da
família, que auxilia no crescimento social, transformando as pessoas
através do conhecimento. Enfim, a escola deve ser vista como um ambiente
sagrado.
Infelizmente
não é este o entendimento de alguns que não tem consciência da
importância da instituição escola. Prova disto foi o ocorrido na
madrugada desta sexta-feira (31.05), quando a Escola Miguel Arraes, no
Janga, foi arrombada, assaltada e depredada. O prejuízo causado por uma
ação de vandalismo desse tipo, vai além do financeiro. O dano maior foi o
emocional de todos que fazem a comunidade escolar ao encontrar um
verdadeiro ambiente de guerra.
A
Escola Miguel Arraes funciona nos três turnos, com 758 alunos
matriculados, desde o Grupo IV até o 9º Ano. Tem ainda alunos do EJA
(Ensino de Jovens e Adultos). Porém, lamentavelmente, já foi alvo de
dois arrombamentos em menos de seis meses. Os meliantes levaram, desta
vez, um micro-ondas, um computador, um datashow, uma impressora, duas
caixas amplificadoras com um som, e ainda danificou três
ar-condicionados e um ventilador que não conseguiram leva. Para a
diretora da escola, Cristine Russel Mota, de todos os itens, o que mais
fará falta é o bebedouro.
“Nós
passamos muito tempo comprando água mineral, até vencer os entraves
burocráticos e conseguir instalar um bebedouro, para as crianças beberem
água. Quando entrei hoje na escola e vi tudo quebrado, doeu fundo.
Foram perdas que vai atingir diretamente a qualidade do nosso trabalho.
Vamos fazer uma reunião com os pais, compartilhar o problema e buscar
formas de aos poucos adquirir tudo novamente. Mas as pessoas precisam
entender que nos que fazemos a escola, sofremos muito, mas a escola é um
equipamento de prestação de serviços para a própria comunidade, todo
mundo tem a obrigação de cuidar. O consolo é que muitos alunos ficaram
consternados, estão nos dando força no proposito de levantar e
recomeçar. Vamos à luta para adquirir tudo de novo,” garantiu Cristine.
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