Voluntários do Pró-Capibaribe realizam mutirão de limpeza das margens do rio neste sábado (11), na Rua da Aurora
Os voluntários do movimento de preservação ambiental Pró-Capibaribe vão se reunir no próximo sábado (11), às 14h, na Rua da Aurora, em frente ao monumento Tortura Nunca Mais para realizar o segundo mutirão de limpeza das margens do rio. Para participar não é necessário efetuar inscrição prévia. Basta chegar no dia, horário e local marcados usando roupas leves e galocha ou sapato que suporte a umidade do rio. As luvas, sacos para descarte dos lixos, água e lanche serão entregues gratuitamente no momento da ação. A expectativa é que ao menos uma tonelada de lixo seja retirada manualmente pelos participantes.
O mutirão é um caminho que abraça tanto a prática da educação ambiental quanto a mudança de uma parte da paisagem do rio. Tudo isso para reforçar a limpeza que já é realizada pela Prefeitura, que não dá conta do grande fluxo de descarte incorreto de resíduos na cidade. A primeira ação do Pró-Capibaribe aconteceu no dia 7 de abril de 2019 e reuniu cerca de 30 recifenses. Nem mesmo a chuva que caiu no dia impediu que os voluntários removessem aproximadamente meia tonelada de resíduos do Rio Capibaribe. Todo o material retirado do rio foi encaminhado para uma cooperativa de catadores de material reciclável. Nesta segunda edição, um caminhão da ECOFROTA de limpeza urbana vai ficar responsável por direcionar os resíduos para reciclagem.
A melhora da qualidade do Capibaribe passa fundamentalmente pela ação ambiental realizada tanto pelas ações governamentais quanto atitudes feita pela própria população. No entanto, essa realidade esbarra no descarte incorreto de resíduos sólidos. Para se ter uma ideia, o Brasil deixa de arrecadar cerca de 3 bilhões de reais por ano por não aproveitar matérias-primas recicláveis.
No Recife, o cenário não é diferente: os lares do município produzem mais de 40 mil toneladas de resíduos sólidos por mês e, desse total, apenas 2% viram matéria-prima reciclável, segundo a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB). O impacto que esse cenário gera é um desperdício de 98% dos resíduos produzidos no Recife. Ou seja: o que poderia ser matéria-prima para aquecer a economia local a partir da coleta seletiva feita por cooperativas, hoje está prejudicando diretamente o meio ambiente da cidade.
Para o vereador Rodrigo Coutinho (Solidariedade), atitudes como essa reforçam o que deveria acontecer desde o princípio: o Rio Capibaribe ser uma prioridade para a cidade. “Nosso Capibaribe pode oferecer muito ao Recife em termos de mobilidade urbana e educação ambiental. Pensando em reduzir o impacto do plástico para o meio ambiente, propus a Lei Ordinária nº 130/2018, que tramita na Câmara. Ela pretende impedir a comercialização de canudos desse material. Levamos em consideração o impacto às espécies marinhas, que têm sofrido muito com o lixo. O caminho é repensar nossos hábitos, reciclar o que pudermos e repensar nosso consumo”, explica, complementando que vê nessas diretrizes um caminho possível para melhorar a qualidade ambiental do município.
O mutirão é um caminho que abraça tanto a prática da educação ambiental quanto a mudança de uma parte da paisagem do rio. Tudo isso para reforçar a limpeza que já é realizada pela Prefeitura, que não dá conta do grande fluxo de descarte incorreto de resíduos na cidade. A primeira ação do Pró-Capibaribe aconteceu no dia 7 de abril de 2019 e reuniu cerca de 30 recifenses. Nem mesmo a chuva que caiu no dia impediu que os voluntários removessem aproximadamente meia tonelada de resíduos do Rio Capibaribe. Todo o material retirado do rio foi encaminhado para uma cooperativa de catadores de material reciclável. Nesta segunda edição, um caminhão da ECOFROTA de limpeza urbana vai ficar responsável por direcionar os resíduos para reciclagem.
A melhora da qualidade do Capibaribe passa fundamentalmente pela ação ambiental realizada tanto pelas ações governamentais quanto atitudes feita pela própria população. No entanto, essa realidade esbarra no descarte incorreto de resíduos sólidos. Para se ter uma ideia, o Brasil deixa de arrecadar cerca de 3 bilhões de reais por ano por não aproveitar matérias-primas recicláveis.
No Recife, o cenário não é diferente: os lares do município produzem mais de 40 mil toneladas de resíduos sólidos por mês e, desse total, apenas 2% viram matéria-prima reciclável, segundo a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB). O impacto que esse cenário gera é um desperdício de 98% dos resíduos produzidos no Recife. Ou seja: o que poderia ser matéria-prima para aquecer a economia local a partir da coleta seletiva feita por cooperativas, hoje está prejudicando diretamente o meio ambiente da cidade.
Para o vereador Rodrigo Coutinho (Solidariedade), atitudes como essa reforçam o que deveria acontecer desde o princípio: o Rio Capibaribe ser uma prioridade para a cidade. “Nosso Capibaribe pode oferecer muito ao Recife em termos de mobilidade urbana e educação ambiental. Pensando em reduzir o impacto do plástico para o meio ambiente, propus a Lei Ordinária nº 130/2018, que tramita na Câmara. Ela pretende impedir a comercialização de canudos desse material. Levamos em consideração o impacto às espécies marinhas, que têm sofrido muito com o lixo. O caminho é repensar nossos hábitos, reciclar o que pudermos e repensar nosso consumo”, explica, complementando que vê nessas diretrizes um caminho possível para melhorar a qualidade ambiental do município.
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