Google obriga usuários a criarem conta no Plus
O Google
decidiu que, a partir de agora, o internauta que criar uma conta em
qualquer um dos serviços da empresa, obrigatoriamente terá que inaugurar
também um perfil no Google+.
Segundo o jornal Wall Street Journal, a estratégia tem como objetivo
fazer com que, em 2013, a rede social consiga, enfim, incomodar o
Facebook.
Google vem tentando convencer usuários a usarem o Plus
(Foto: Reprodução/Google)
De acordo com a publicação, a ideia partiu de Larry Page,
diretor-executivo do Google, que vem tentando promover um pouco mais o
Google Plus, uma vez que a rede não se tornou o sucesso que a gigante
das buscas esperava. A ideia da empresa é de atrelar, de qualquer forma,
o Plus aos seus outros serviços, como Gmail e YouTube. O problema é que vem fazendo isso sem pedir autorização dos usuários.
Sam Ford, marinheiro dos Estados Unidos, por exemplo, explicou ao WSJ
que criou um perfil no Google+ apenas para enviar as fotos do seu
celular para pastas privadas na Internet, como uma forma de backup. No
entanto, se surpreendeu ao ver que um link para sua página na rede
social foi publicado em uma avaliação de um aplicativo que ele fez na
loja online do Google, o Google Play.
A tendência é de que estas integrações só aumentem em breve. Bradley
Horowitz, vice-presidente do Google, destaca que “O Google+ é o Google.
Estes pontos de entrada para a rede social são muitos, e as integrações
serão maiores a cada dia”. Segundo Vic Gundotra, gerente do projeto
Google+, apesar de toda a polêmica, agora a rede social está sendo mais
aceita dentro e fora da empresa. “Havia mais resistência há dois anos,
quando o projeto não era totalmente compreendido”.
Polêmica ou não, a integração aumentou a utilização do Google+
recentemente. No mês passado, por exemplo, a empresa disse que 235
milhões de pessoas utilizaram alguma ferramenta do serviço. Um aumento
significativo se comparado com os 150 milhões de junho do ano passado.
Atualmente, o Plus tem 500 milhões de usuários e é a sexta maior rede
social dos Estados Unidos.
Via WSJ
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